22.10.06



A história está muito fragmentada a partir daqui.
Num caderno escrito em inglês, em 1960, István Farkas conta como viu o céu cheio de nuvens, na sua derradeira imagem da Hungria.
Estava frio e a luz do sol, um único raio, rompia através do ar translúcido.
Para a fronteira, havia um caminho sinuoso, através do pântano. De um lado a floresta, do outro o campo vazio. E, por cima, num adeus celeste, formara-se uma curiosa abertura entre as nuvens, mancha de cor que parecia mostrar a saída da cela, dizendo que a forma da liberdade é um raio de azul...